Sempre foi Divinismo
1 – De milhares de anos para cá, nos Cenáculos Antigos, sempre se ensinou esotericamente a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR; isto é, um conjunto de leis e ensinamentos para a Sagrada Finalidade da Existência; ou seja, a volta ao Princípio, de onde saímos um dia, na mais total e plena Reintegração Vibracional.
2 – Todos os Grandes Iniciadores somente endereçaram seus discípulos à DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (DIVINISMO).
3 – Com Moisés, houve a primeira abertura dos Cenáculos Antigos, tentando tornar pública essa Doutrina, sendo a Ge- neralização da Revelação a pedra, sobre a qual ela se assentaria. Portanto, “DIVINISMO”.
4 – Com a deturpação causada pelo Clero Judaico, JESUS, conforme as conhecidas profecias de Moisés e Isaías, voltou à carne para novamente deixar a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR assentada sobre a Pedra da Revelação. Jamais falou que a Doutrina ensinada era Sua. Ao invés, afirmou: “A Doutrina que vos prego não é minha, mas daquele que me enviou.” (Pai Divino)
5 – Depois de comparar espiritualmente aquela geração à crianças espirituais, sentenciou: “Muitas coisas tenho a vos ensinar ainda, mas vós, por falta de capacidade assimilativa, não podeis suportá-las agora. Mais tarde, quando Elias vier de novo, vos conduzirá em toda a verdade.”
6 – Os apóstolos divulgaram no mundo conhecido de então, a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (Senhor, na Bíblia, significa DEUS; não confundir JESUS com DEUS, como fazem algumas religiões conhecidas).
7 – No século IV d.C., o que havia no mundo era a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (DIVINISMO), cujo símbolo era o “peixe” (os apóstolos eram considerados pescadores de espíritos).
8 – O Imperador Romano, Constantino Cloro, no século IV, ao “forjar” aquela vidência “In hoc signo vinces” “Com este sinal vencerás” (referindo-se ao sinal da cruz), fundou a Igreja Romana, afirmando que a Doutrina era a de Cristo; portanto, o CRISTIANISMO, cujo símbolo era a cruz (ficando conhecida como a Cruz de Constantino).
9 – Assim, substituiu o símbolo do peixe pelo da cruz e a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR pela Doutrina do CRISTO (Cristianismo).
10 – Durante a Idade Média e os Tempos Modernos, o Cristianismo foi confundido com Catolicismo e demais seitas protestantes. À guisa de explicitação: na Idade Média, a pretexto de libertar o “Santo Sepulcro” das mãos dos muçulmanos, criaram “Exércitos” armados, com instrumentos para matar, com o nome de “Cruzadas”, usando como símbolo no peito dos soldados a “cruz” de Constantino. Exemplo: no início do século XVI d.C., o Papa Júlio II (além de Mecenas, de Rafael e Michelangelo) ficou conhecido também como o Papa Guerreiro; comandou todo paramentado de armadura, exércitos de “cruzados”, participando de inúmeras batalhas.
11 – Com a queda da Bastilha (1789) na França, ao cair a Monarquia Absoluta e implantar-se a República, deu-se na prática a separação do Estado da Igreja. Tornando-se o Estado francês laico (sem religião oficial), favoreceu em 1804, a volta de Elias (como profetizado por Jesus), com o pseudônimo de ALLAN KARDEC, para “iniciar” a restauração da DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (DIVINISMO).
12 – Cunhou essa etapa histórica com o nome de “ESPIRITISMO”, em razão do livro mais conhecido da sua codificação O LIVRO DOS ESPÍRITOS, e a generalização das comunicações espirituais (REVELAÇÃO).
13 – veria voltar em outro corpo em outras condições para terminar a obra na terra do Cruzeiro do Sul (Obras Póstumas, páginas 227/228 – Editora Lake).
14 – Reencarnado em 1910 na cidade que ajudara a fundar como Anchieta (onde fora escrita a primeira Bíblia do Mundo – a POPOL BUGG), “terminou” a Restauração da DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR com o nome de DIVINISMO.
15 – O marco fundamental da sua “implantação” foi a edição da obra O EVANGELHO ETERNO (profetizado no capítulo 14,1 a 6 do Apocalipse).
16 – Como se observa dessa pequena digressão histórica, os termos “cristianismo”, “espiritismo” e outros “ismos” não são adequados a caracterizar essa DOUTRINA. Se quisermos usar de rigor terminológico, todos os “ismos” ligados a pessoas e instituições deverão desaparecer para o restabelecimento pleno do “DIVINISMO”. Em outras palavras, todos os “ismos” deverão se “derreter” para ficar um único “ismo” – DIVINISMO; ou seja, “DEUSISMO”.
Fonte:
Conteúdo do livro: Introdução ao Divinismo – páginas 256 a 259
Autor: Elzeario H. Sampaio Alves
Divinismo é Verdadeirismo!
A Sagrada Finalidade da Existência do espírito filho de Deus é desabrochar o Deus Interior até sintonizar com o Princípio ou Deus, de onde saiu com todas as Virtudes Divinas em potencial para desabrochar tudo no curso das existências do espírito, em mundos e humanidades, até a Volta, de novo, à Unidade Divina.
Ninguém é filho especial de Deus, mas todos os filhos têm em si o Reino de Deus a desabrochar no imo. Aquilo que Deus é, isso mesmo é o filho, em essência. Deus é impessoal, o Centro Gerador. É íntimo e não próximo, não precisa vir de fora, mas deve ser descoberto no imo, por evolução de cada homem ou filho, em si mesmo.
Os clericalismos, entretanto, colocam os filhos longe do Pai Divino, que eles impõem como sendo antropomórfico e individual.
E tanto aprendem a olhar para fora, a cultivar idolatrias, que se esquecem de que são partículas de Deus, de que trazem no imo as virtudes que, desabrochadas, desenvolvidas, resultarão em Luz, Glória e Poder. A Ciência da Unidade, dos Grandes Iniciados, faz reportar a isso. Mas um tal estado não pode ser adquirido exteriormente, porque é uma questão de autofazimento.
O que importa, entretanto, é conhecer ao máximo as três realidades máximas, que são: ORIGEM, PROCESSO EVOLUTIVO e SAGRADA FINALIDADE.
Atingir a finalidade, ou voltar a ser UNO, VERBO DIVINO OU AGENTE INDIVIDUADO DO PRINCÍPIO, sem viver o respeito que deve às leis fundamentais ou poderes determinantes, é totalmente impossível.
Ao seio dos ENSINOS INICIÁTICOS, Três Fatores Fundamentais Deus entregou, para Seus filhos poderem atingir mais depressa a SAGRADA FINALIDADE, com menos sofrimentos. Eis os Três Fatores Fundamentais de COMPORTAMENTO:
1. Lei de Deus, como fator MORAL. Importa viver a Lei, para não haver crimes entre irmãos. Com a Lei de Deus VIVIDA, não haverá o que pagar até o último ceitil;
2. A Modelagem do Cristo, como OBJETIVO A SER ATINGIDO. Importa reconhecer a significação do Verbo Exemplar, Modelo de tudo que deriva do Princípio e ao Princípio deve retornar, como Espírito e Verdade. Com o Verbo Exemplar IMITADO, será fácil viver a Lei de Deus;
3. O Batismo de Revelação, como FONTE DE ADVERTÊNCIA, ILUSTRAÇÃO E CONSOLO. Importa cultivar nobremente os Dons Mediúnicos, para que não falte a Consoladora Revelação. Com os Dons do Espírito Santo, Carismas ou Mediunidades nobremente cultivados, jamais faltarão os contatos entre encarnados e desencarnados.
Fonte:
POLIDORO, Osvaldo; Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, págs 25, 113 e 145.
_______________ ; Nos Domínios Maravilhosos da Psicometria, págs 32 e 74.
_______________ ; A Bíblia dos Espíritas, págs 26, 27, 28 e 62.
_______________ ; O Novo Testamento dos Espíritas, pág 279.