1. O elo de ligação

 

Qual o elo de ligação entre Allan Kardec e Osvaldo Polidoro?

Primeiramente informamos que os entregadores do Espiritismo e do Divinismo –Allan Kardec e Osvaldo Polidoro – foram personalidades vividas pelo mesmo espírito, o profeta Elias, que deixou um legado doutrinário inconfundível nesse planeta! 

Ao longo de 37 vidas, Elias entregou VERDADES INICIÁTICAS FUNDAMENTAIS em diferentes épocas, povos e continentes. 

Como Allan Kardec teve a missão de iniciar o restabelecimento do Verdadeiro Cristianismo ou Doutrina do Caminho deixada por Moisés e Jesus e que foi corrompida ao longo das eras pelos cleros judeu e romano. O nome dado a essa etapa da Restauraçao foi Espiritismo.  

No início do século XX, o movimento restaurador se dirigiu ao Brasil, para ser feita a parte concernente à complementação e consolidação da Doutrina Integral ou Divinismo! 

Dessa forma, Elias, como Osvaldo Polidoro, retornou para complementar aquilo que Jesus não pode dizer naquela vida e nem a Codificação concluir no século XIX. Ressaltamos que Moral da Codificação é completa, mas na parte instrutiva, ficou devendo novos informes. Na ocasião, só pode ser dito o que o tempo comportava!

Antes de entrar na segunda metade evolutiva do planeta, Elias cumpriru promessa contida no Apocalipse, capítulo 14, e entregou o livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, a  BÍBLIA DA MATURIDADE PLANETÁRIA. 

É o livro que explica e completa todas as Bíblias, Testamentos e Codificações. Contém a CHAVE INICIÁTICA TOTAL!

Com o fim da primeira metade evolutiva do planeta,  Elias finaliza um longo ciclo de entrega e de restauração das Verdades Iniciáticas Fundamentais,  sintetizando tudo  numa Doutrina Integral, Cósmica, sem cleresias ou dogmas, fundindo todas as Grandes Revelações em UMA SÓ!

2. A promessa da volta de Kardec: “OBRAS PÓSTUMAS”  

 

Na mencionada Obras Póstumas, pode-se citar algumas passagens importantes em que o Espírito da Verdade deu à Kardec informações a respeito daquela vida e de “uma futura”, quando deveria terminar a obra, então apenas “iniciada”. 

Abaixo, destacamos alguns trechos:

“A nossa ação sobre ti é constante, de tal forma que não podes a ela se furtar.”

“Uma obra como a que juntos elaboramos requer isolamento, e o mais completo recolhimento.”

“Assim, é fácil compreender agora a razão pela qual nos era necessário ter-te afastado de qualquer preocupação que não fosse a da Doutrina.”

“Aos soldados que se batem pela Santa Causa, virão juntar-se novos combatentes, cujas palavras e escritos farão sensação e levarão às falanges adversas a perturbação e confusão.”

“A VERDADE não será conhecida e assimilada senão depois de muito tempo.”

“Tu não verás nesta encarnação senão o começo do sucesso da tua obra.”

É necessário que voltes a encarnar noutro corpo, para então complementares o que iniciastes. Assim, nessa nova encarnação, terás a satisfação de observar em plena frutificação, a semente que espalhastes pela terra.”

“Desta forma, tu não ficarás muito tempo entre nós. É necessário que voltes para completar tua missão, que não pode ficar concluída somente nesta encarnação.”

“Se fosse possível, continuarias aí na carne. Porém, é preciso obedecer à lei natural. Ficarás ausente por alguns anos e, quando voltares, o será em condições que te permitirão trabalhar com mais êxito.”

Em “observação” a esses avisos espirituais, escreveu Kardec:

“Calculo que a minha volta deverá ser para o fim deste século ou para o começo do outro”.

3. Antecedentes Kardec: corrupção doutrinária  

 

Lembramos que a Doutrina deixada por Jesus estava fundamentada na Lei de Deus e na Revelação. 

Com a Generalização do Mediunismo, ocorrida após o desencarne de Jesus, a semeadura frutificou até o século III, expandindo-se por todas as áreas do mundo conhecido de então. 

As religiões pagãs estavam praticamente desaparecidas ante a difusão da Doutrina, calcada na comunicabilidade dos espíritos.

No início do século IV de nossa Era, o Império Romano, sob o aspecto bélico, encontrava-se enfraquecido. Conscientizadas, as pessoas não tinham mais motivação para pertencer as suas legiões guerreiras. Dessa forma, urgia forjar algo que proporcionasse condições para ressuscitar o antigo esplendor do Império.

Em 313 d.C., o Imperador Constantino Cloro falseou uma visão, afirmando que vira uma cruz flamejante na qual estava escrito: “In hoc signo vinces”, ou seja, “Com este sinal vencerás”. Fundou a Instituição Religiosa Romana, copiando sua organização do antigo Sinédrio Judeu, tendo como chefe o Sumo Pontífice, cargo ocupado na época de Jesus por Anás. Através do seu conhecido Edito, instituiu o culto às imagens e proibiu o cultivo da Revelação, chamando-a de “coisa de Belzebu”.

Ao longo das eras, Roma perseguiu e matou milhares de profetas ou médiuns pelas fogueiras da Inquisição.

Ao invés de afirmar que Espírito Santo é mediunidade–conforme Jesus ensinou–os adulteradores romanos inventaram um Espírito Santo que não aparece, não fala línguas diversas, não profetiza, não cura, nada sabe e nada revela. 

Truncaram o Batismo de Espírito que transformaria a Humanidade pelo Conhecimento.  

A partir dessa época, todos os cultivadores da Revelação seriam chamados de “bruxos”. 

A Encenação volta uma vez mais à cena e a preponderar sobre a Revelação. As trevas vencem novamente a Luz. Estabeleceu-se o seguinte adágio: “Nada acima da Igreja, nada contra ela, nada fora dela; tudo nela e tudo por ela.” Fora da Igreja não há salvação. Os que estivessem fora, ou contra ela, cometeriam crime de “heresia”. Os hereges seriam condenados, após sofrimentos em masmorras, às fogueiras da Inquisição.

Com a morte da Excelsa Doutrina do Caminho deixada por Jesus nasceu a igreja romana, cujo principal item inicial foi considerar os dons espirituais ou mediúnicos coisa de Belzebu

Roma mandou ainda destruir os Templos Iniciáticos das voltas do Mediterrâneo, a fim de radicar a ferro e a fogo a tremenda corrupção. 

Todos deviam curvar-se diante do poderio romano, e, para começar, deveriam fazê-lo através da fé, que era o meio seguro, porque a confissão auricular se impunha pela Inquisição. 

O Consolador sumiu do seio de toda a humanidade! 

Em lugar de se espalhar pelo mundo a certeza da imortalidade e da responsabilidade, seguiram-se os séculos de ignorância, de trevas, de inquisições, materialismos e brutalidades.

 

Os religiosos profissionais também baniram da humanidade a Lei de Deus, traindo o Verdadeiro Cristianismo!

 

Durante a sua vida, Jesus colocou o dever de VIVER A LEI DE DEUS EM PRIMEIRO LUGAR.

Isso porque o verdadeiro Cristianismo está fundamentado na vivência dos Dez Mandamentos como fator MORAL, que manda respeitar e amar, o Princípio e o próximo, nada mais; na imitação do Exemplo de Comportamento de Jesus como OBJETVO A SER ATINGIDO e a Revelação como FONTE DE ADVERTÊNCIAS, ILUSTRAÇÕES E CONSOLAÇÕES. 

Jesus viveu os DEZ Mandamentos e não os derrogou.

Como médium completo, ensinou  como praticar  o profetismo dentro da Moral dos Dez Mandamentos.  O Evangelho não é a obra escrita, e sim os atos que Jesus praticou. Crer é imitar Jesus.

Portanto, a Lei, a Divina Modelagem de Jesus e o nobre cultivo dos dons mediúnicos são FATORES DETERMINANTES na autodivinização dos espíritos.

Deveriam estar na base de toda conduta humana por facilitar comportamentos irmanistas intensos, gerando dessa forma, uma  civilização fraterna e pacífica, já que, sem DIVINOS COMPORTAMENTOS, NINGUÉM DESABROCHARÁ O DEUS INTERNO, AS LATENTES VIRTUDES DIVINAS, EM MENOS TEMPO E COM MENOS SOFRIMENTO. 

Importa, pois, cultivar o íntimo bom pelo bom comportamento!

4. Restauração das Verdades Iniciáticas Fundamentais

 

Fase preliminar da Restauração 

Houve necessidade de preparar os alicerces da Restauração, antes de vir Elias como Kardec, para trazer de novo o Consolador. 

No século quatorze Jesus ordenara o começo da trabalheira renovadora. 

Vieram ao mundo aqueles reformadores que se chamaram Wicliff, João Huss, Lutero e Giordano Bruno. 

Eles deviam abrir caminho por entre os dogmas, enfrentar a inquisição. Dariam a vida para conseguir a liberdade de culto e a tradução dos Livros Sagrados, a fim de que, na hora precisa, com a volta de Kardec, ocorresse a maior eclosão mediúnica na história do Planeta.

Semearam esses vultos, como é sabido, em terra hostil. Tremendas reações do clericalismo tiveram de suportar, tendo sido Huss queimado numa fogueira, no século quinze.

E a campanha da Verdade contra os erros prosseguiu!

Coube a Lutero, no século dezesseis, lançar mais forças contra o maciço da corrupção vaticanícia. E não poderia deixar de vencer, pois as bênçãos da Verdade, expressas na atuação do Divino Mestre e seus imediatos, com ele estavam. 

Era mais um passo rumo à eclosão mediúnica, que assim como o fenômeno do Pentecostes, tinha de coroar a obra educativa lavrada em bases mentais, em fundo preparatório. Tudo estava em preparo!.

Em seguida a Lutero tivemos outro grande reformador que foi Giordano Bruno. 

No seio do vaticanismo é que agiu, até ser obrigado à fuga. Mais tarde, volvendo à terra de nascimento, pagou com a vida o feito de ficar com o Evangelho. A inquisição atirou-o às labaredas crepitantes de uma fogueira. Mas a Verdade avançava!

E aqueles que não têm conhecimento de causa, tomam os primeiros passos pela caminhada toda!

Sobre essas preparações é que, no início do século dezenove, volveu Huss à carne. Como Kardec, arrastou consigo a mais empolgante eclosão mediúnica da história.

O Espiritismo foi a conseqüência lógica dos trabalhos precedentes de João Huss e Lutero!

De Kardec para cá, muitas coisas têm sido ditas, muito progresso doutrinário houve!

 

Início da restauração doutrinária: a vinda de Kardec

Seguindo determinação cíclico-histórico-profética e acompanhado dos mesmos grandes profetas do passado, Kardec arrastou no século XIX o novo batismo de Espírito, uma nova tentativa de generalizar o mediunismo para toda a humanidade. 

Repetiu o feito de Jesus que após o seu desencarne deixou uma “doutrina viva” edificada na Revelação, a partir do fenômeno do Pentecostes. 

Jesus realizou, naquela ocasião, primeira grande sessão pública do Espiritismo e  deixou o Consolador em franco funcionamento, para que, no curso dos tempos fosse a Humanidade conhecendo aquelas verdades que ele jamais poderia ter ensinado naqueles dias por falta de capacidade de entendimento do povo. 

Kardec restabeleceu no século XIX o intercâmbio com o mundo espiritual, voltando a funcionar o Instrumento Revelador, o Consolador para advertir, ilustrar e consolar as gentes. 

Quando Kardec foi fazer a Codificação, a Restauração Doutrinária, por ter sido a função missionária de Jesus o Batismo de Espírito, disseram os Espíritos Reveladores que o nome devia ser ESPIRITISMO.

A Codificação foi feita à custa das centenas de manifestações espirituais que ocorreram em diversos pontos do planeta. 

Kardec,  segundo os ditames dos espíritos, salientou bem a importância da Lógica e do Bom Senso, para haver a melhor interpretação das comunicações. Isto porque, saiba quem quiser saber, jamais cessará a Revelação!

Informamos, no entanto, que Kardec foi apenas um passo transitivo na restauração dos conhecimentos iniciáticos nesse planeta. 

Não concluiu a Restauração. Ficou dito na Codificação que ele retornaria em um novo corpo para completar o SERVIÇO DE RESTAURAÇÃO DA EXCELSA DOUTRINA DO CAMINHO, continuando de onde havia parado, ou seja, no Livro dos Atos dos Apóstolos, nas Epístolas, no Apocalipse. 

 

Complementação do Espiritismo: a entrega do Evangelho Eterno

O trabalho final da Restauração foi deslocado para as terras da América do Sul. 

No Brasil, Kardec reencarnou como Osvaldo Polidoro e deixou uma extensa obra, ligando todas as revelações, desde os primórdios até a atualidade, mostrando a conexão existente entre os grandes mestres e seus ensinamentos, cujas bases se encontram na Revelação, bem como acrescentando informes jamais ensinados antes, em Bíblias, Testamentos e Codificações quaisquer

É a volta do Profeta Elias, consoante a palavra do Cristo: “Quando Elias vier de novo, restaurará todas as coisas”. Isso para preparar a Humanidade para a segunda meia-idade evolutiva do planeta. 

Com a entrega do livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas fica inaugurada a era do Verdadeirismo ou Divinismo, a Ciência da Volta à Unidade ou Deus. 

Proclama que, no porvir, não mais será exercitado o cultivo doutrinário em nome de homens, de títulos humanos, de hierarquias espirituais relativas, como tem ocorrido até hoje.  

Acima de tudo o proclama o PRINCÍPIO ÚNICO, de onde tudo ORIGINA e para onde tudo CONVERGE, como prêmio dos esforços no seio da Verdade conhecida, do Amor vivido, e da Virtude acumulada.

 

 

Esta é a síntese do EVANGELHO ETERNO:  Tudo deriva do UM ESSENCIAL OU DEUS, devendo a ELE retornar TOTALMENTE como ESPÍRITO E VERDADE, OU UNO TOTAL!

5. Revelação: instrumento informativo

 

A comunicabilidade entre os espíritos não surgiu apenas no sec. XIX com Allan Kardec.  O intercâmbio entre encarnados e desencarnados é antíquissimo no planeta! 

As VERDADES INICÁTICAS FUNDAMENTAIS têm sido entregues no planeta no curso de mais de duzentos mil anos e no seio de diferentes raças e povos, em continentes que desapareceram em virtude de cataclismos.

Nesse período, dezenas de Budas falaram. Os ensinos de Rama, de Crisna, dos Hermes e dos Zoroastros, dos Patriarcas de antes do dilúvio e do após dilúvio; os ensinos de Apolo e de Orfeu; a obra de Moisés, toda calcada no Védico-Hermetismo; tudo quanto fizeram os Profetas hebreus; tudo veio pela canaleta consoladora e ilustrativa da Revelação. 

 

Nunca houve um Grande Iniciado que não fosse um Grande Médium!

Os dons espirituais, mediúnicos ou proféticos, são virtudes de Deus que se manifestam em Seus filhos. 

Espírito Santo não é terça parte de Deus nem símbolo de bons espíritos como tem ensinado equivocadamente as religiões formais. É puro mediunismo!

Têm o condão de fundir os dois planos da vida, para que as verdades universais se tornem conhecidas. 

A Verdade vem pelo exercício do profetismo e ninguém a deterá!

A bíblia judeu-cristã, do começo ao fim, é um verdadeiro Tratado de Espiritismo. No Velho Testamento, a mediunidade é chamada  de “espírito  de Deus ou do Senhor”, sendo os espíritos comunicantes nomeados “anjos”. No Novo Testamento, a graça mediúnica foi chamado de “Espírito Santo”. 

Essa trilha de INFORMES INICIÁTICOS vindos pelo mediunismo irmana todos os homens e convida ao DIVINO fora de religiões, seitas, bandeirolas, camarilhas, súcias, panelas e panelinhas quaisquer. 

 

As três tentativas de generalizar o mediunismo na Terra

A primeira por intermédio de Moisés que deixou a chamada Convenção dos Setenta, daqueles homens cheios de dons mediúnicos, que ajudavam a guiar o povo, sob a sua tutela…

Com o seu desencarne, o clero levita tudo alterou, corrompeu e deu fim à Ordem dos Nazireus, conhecida como dos Profetas, ou dos Dotados do Espírito de dons e sinais.

A segunda ocorreu por meio de Jesus, que deixou o mediunismo em franca atividade, tendo sofrido no quarto século o seu colapso, por causa de Roma, de seu imperialismo despótico e sanguinário. 

A terceira tentativa aconteceu  por meio de Kardec, vindo como restaurador, deixando o Espiritismo, a Codificação, que todavia não ficou completa, devendo ficar completa com o trabalho feito no Brasil do século vinte.

 

Sabes responder:

Se fossem queimados todos os livros da Terra, poderia alguém fazer com que não nascessem médiuns e proibir que os espíritos se comunicassem?

6. Livro dos Atos: mediunismo ostensivo

 

No século XIX, Kardec não aprofundou, porque o Espírito da Verdade não consentiu, no Livro dos Atos, nas Epístolas e no Apocalipse, pois isto custaria dizer verdades que o tempo não comportava, a menos que se quisesse provocar uma nova sangueira e o truncamento do que foi então possível fazer.

Portanto nem Kardec e nem os espíritos comunicantes afirmaram ser a Codificação o recado final do Espiritismo. 

Quando os Espíritos revelaram, a Kardec, a necessidade de voltar, em outro corpo e em outras condições de conhecimentos e propósitos, foi por saberem que na Codificação estava faltando BASE BÍBLICO-PROFÉTICA para que a restauração do Cristianismo, a reposição do Pentecoste no lugar, pudesse conter elementos iniciáticos capazes de infusar, ou unir, todas as correntes doutrinárias, com base nas INICIAÇÕES ANTERIORES.

Portanto, sendo o Espiritismo o início da Restauração do Cristianismo, importa conhecer profundamente o NOVO TESTAMENTO, que faz total referência à tarefa cumprida por Jesus, principalmente naquela parte que deveria ser feita após a sua saída do plano carnal.

Importa estudar a parte mais importante da FUNÇÃO MESSIÂNICA DE JESUS CRISTO, que está registrada no Livro dos Atos, nas Epístolas e no Apocalipse

O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS, por exemplo, é o VERDADEIRO LIVRO DOS MÉDIUNS, pois apresenta Jesus, o DERRAMADOR DO ESPÍRITO DE DONS MEDIÚNICOS E SINAIS, ou seja, o generalizador do mediunismo para toda a humanidade, ao voltar como espírito, para cumprir a PROMESSA feita no Antigo Testamento. 

Dizer-se alguém cristão, sem conhecer e sem praticar o que Jesus manda, nos ATOS, é obra de incautos!

Depois do glorioso batismo de Espírito ocorrido na Festa de Pentecostes, os Apóstolos e demais seguidores de Jesus, aumentados em poderes, andaram terras e singraram mares, levando SINAIS E PRODÍGIOS, PORTENTOS E CURAS, a todos os recantos do mundo.

Assim como são feitas as sessões espíritas hoje, assim mesmo eram feitas as sessões pelos Apóstolos de Jesus.

As Epístolas demonstram quanta alegria e quanta força colheram os apóstolos com a Graça do Pentecoste, o jorro de dons ou carismas, que se prolongava por todas as partes do Mundo, onde eles iam falando das VERDADES DIVINAS, pois o Jesus bem o dissera: “A DOUTRINA É DO PAI, NÃO É MINHA!”

7. Trajetória da vida de Allan Kardec  

 

Reencarna em 1804, na cidade de Lyon, na França, LEON HIPOLLYTE  DENIZART  RIVAIL. Logo jovem, dedicou parte de sua vida às atividades educacionais, tendo sido discípulo do célebre educador Pestalozzi. Quando começaram a surgir os fenômenos mediúnicos “tangentes”, como as mesas girantes e falantes, incorporações de espíritos, fosforescências, xenoglossia e psicografias, passou a se interessar por eles.

Sendo considerado um homem culto, inteligente e com grande capacidade de organização, em 1854, portanto, com 50 anos, iniciou-se nas “experiências espirituais”. Trabalhou com 1.100 grupos de médiuns, ocorrendo então um 3° Pentecoste.

Tornou-se o grande “sistematizador” das comunicações espirituais, dando-lhes o nome de “ESPIRITISMO”. Aos poucos, foi codificando-as e, já em 1857, escreveu o Livro dos Espíritos. Deu-lhe essa denominação para não ocorrer confusão com o Livro dos Mortos – Bíblia Egípcia. A esse livro, ele acrescentou as obras O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns (1864), O Céu e o Inferno, O Gênesis, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo, além da conhecida Obras Póstumas, organizada e publicada após o seu desencarne.

A grande influência intelectual da França no séc. XIX, da mesma forma como favoreceu a expansão do Positivismo, deu oportunidade a que o Espiritismo igualmente se difundisse pela Europa e países de outros continentes.

Obviamente enfrentou duas correntes contrárias:

a) cientistas materialistas

b) católicos e protestantes

Muitas pessoas procuravam como “consolo” saber do desencarne de entes queridos. Homens de ciência também passaram a se interessar. A simples “curiosidade” foi cedendo lugar à “investigação séria”. Os fenômenos passaram a ser de observação sistemática e explicações científicas.

Rivail adotou o pseudônimo Allan Kardec, relacionado a uma vida sua entre os druídas. Era maçon e de formação positivista. Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Trabalhou por ela cerca de 15 anos (dos 50 aos 65 anos). Desencarnou em 1869. Na França, infelizmente, o Espiritismo praticamente desapareceu!

8. Quem é Osvaldo Polidoro

 

Como tentar apresentar tão ilustre personagem, sem incorrer no risco de parecer demasiadamente petulante e pretensioso?
Antes de mais nada, devemos avisar da forma mais cristalina possível que se trata de “Allan Kardec reencarnado”.

Para bem esclarecer e fundamentar esta afirmação, vale a pena transcrever o que Lhe foi dito naquela encarnação, no dia 10 de junho de 1860, em sua casa, sendo médium a Sra. Schimidt, a respeito da necessidade de ter de voltar ao plantel espiritual, somente “por um pouco”.

A seguir à pergunta do sábio lionês, desejando entender a significação daquelas palavras, surgiu esta resposta:

“Tu não ficarás muito tempo entre nós; é preciso que voltes para completar a tua missão, que não pôde ficar concluída nesta existência.” “Se fosse possível, continuarias aí; mas é preciso obedecer à lei natural.” “Ficarás ausente por alguns anos e, quando voltares, o será em condições que te permitirão trabalhar com mais êxito.”
Ato contínuo, em “observação”, afirmou o insigne Codificador:

“Calculando aproximadamente a duração dos trabalhos que me restam e levando em conta o tempo da minha ausência, o da infância e o da juventude, até à idade em que um homem pode desempenhar um papel no mundo, a minha volta deverá ser para o fim deste século ou para o princípio do outro” (ver “Primeiro Aviso duma Nova Encarnação” e “A Minha Volta” no livro “Obras Póstumas”).

Em verdade, sua vinda à carne remonta a conhecida profecia de Jesus quando, há dois mil anos, avisou ao povo hebreu, simples, iletrado e espiritualmente infantilizado pelo clero da época – “Tenho muito para vos dizer ainda, porém vós não podeis suportá-lo agora” (por falta de capacidade assimilativa) e “Quando Elias vier de novo, restaurará todas as coisas.”

Esse Espírito, assim como Jesus, cristificou-se em outros mundos, teve várias encarnações historicamente conhecidas, tais como: Rama, Crisna, Zoroastro, Orfeu, Hermes, Pitágoras, Platão, Enoque, Moisés, Elias, Ezequiel, João Batista, Francisco de Assis, João Huss, José de Anchieta, Voltaire e Kardec, e ensinou que, quando ainda estava no plano astral, recebeu ordens para se preparar para uma nova encarnação no Brasil.

Foi-lhe dito naquela ocasião: “Filho Elias, arregimente a turma servidora e parta para a Terra do Cruzeiro do Sul. Porque lá, na Atlântida Redescoberta, onde entregaram a Bíblia mãe com o nome de POPOL BUGG, entregarão a última, que se chamará O EVANGELHO ETERNO, prometido no Apocalipse, capítulo 14, versos de 1 a 6”.

Assim, cumprindo o determinado por Deus e em consonância com as notícias contidas em “Obras Póstumas” (Allan Kardec), reencarnou em 05 de junho de 1910, com o nome de OSVALDO POLIDORO, na cidade que ajudara fundar, quando foi José de Anchieta.

Naquela época, a região leste da cidade de São Paulo era pouco habitada. Constituía-se, em sua maior parte, de terras inexploradas e matas virgens.

Esse lugar foi local da Capital da antiga Civilização Atlante.

Desde menino, dotado de excepcionais dons mediúnicos, tinha excelsos contatos com o mundo espiritual.

Foi-lhe dito que comprasse uma Bíblia Judaico-Cristã, porque iria escrever sobre Ela por toda a encarnação.

Estando aproximadamente com 15 anos, recebeu aviso celestial para que não se preocupasse com sua tarefa, pois iriam preparar ligações espirituais para comunicação direta com os Altos Planos da Vida Espiritual.

Ato contínuo, passou a escrever sobre a Doutrina.

Sua primeira obra foi: “Que Fizeste do Batismo do Espírito Santo?”. Daí em diante, não mais parou de escrever. Foi considerado pela rapidez com que o fazia (mais de 30 obras no período de 05 anos) um fenômeno. Doou os direitos autorais de todas as suas obras.

Ajudou a fundar a atual Federação Espírita do Estado de São Paulo. Relacionou-se com líderes espíritas da época como Herculano Pires, Edgard Armond, Hernani Guimarães Andrade e outros, tendo a LAKE, editado muitas de suas obras.

Afastou-se de ambos, Federação e LAKE, porque desejavam “Dogmatizar sobre Kardec” e por não aceitarem a “restauração”, que Ele veio terminar. Quando Kardec, não pôde escrever sobre o Livro de Atos, as Epístolas e Apocalipse, pois isto custaria dizer verdades que o tempo não comportava, a menos que quisesse provocar uma nova sangueira e o truncamento do que foi então possível fazer. Nesta encarnação, escreveu denodadamente sobre esses importantes temas bíblicos.

Das mais de uma centena de Obras Doutrinárias escritas, algumas ainda estão apenas nos originais, aguardando oportunidade para serem editadas.

Sua obra principal, o LIVRO dos livros: EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS – profetizada no Apocalipse 14, 6 (“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho Eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo”) – já está no mundo, podendo ser encontrada nas principais livrarias.

Com essa Absoluta Obra, instituiu o “DIVINISMO”.

Considera o Espiritismo, nome que Ele cunhou, o “início” da restauração no século XIX, uma simples etapa, apenas um “degrau” a mais na escala evolutiva da Doutrina do Caminho do Senhor.

Convida a todos a dar “mais um passo à frente” no Caminho da VERDADE.

Tudo isso em consonância com Seu próprio ensinamento naquele século, qual seja o de que a “evolução é contínua”.

Não se pode estacionar. É necessário progredir, sob pena de contrariar essa Lei Divina Fundamental, tornando-se pedra de tropeço no Caminho da Verdade…

Adverte que é o momento de ir cessando o exercício dos fenômenos “tangentes”, cultivando-se em seu lugar os “inteligentes”, com a conseqüente preponderância das faculdades mediúnicas ativas sobre as passivas.

Esse Espírito, que já completou a sua evolução e encontra-se Deificado ou plenamente Reintegrado ao Princípio, considera sua tarefa de TÉRMINO DA RESTAURAÇÃO concluída, ficando apenas:
“UM DEUS, UMA VERDADE, UMA DOUTRINA”

___________________________________________________
Osvaldo Polidoro desencarnou em 25 de dezembro de 2000
BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO
ETERNO,
O CÂNTICO NOVO,
O PROMETIDO POR DEUS NO APOCALIPSE, 14, 1 A 6

8. Síntese cósmica da Doutrina Espírita

 

Através dos pontos seguintes o leitor poderá meditar à vontade, e, garantimos, se for inteligente e cultivado, por certo atingirá elevado grau de percepção cósmica. E fa-lo-á por si mesmo, com o que muito lucrará, dado que irá ao encontro da Verdade no seu íntimo, onde realmente ela está e deve ser encontrada.

1 — O DEUS VIVO, Espírito e Verdade, que é ESSÊNCIA ONIPRESENTE ou fundamental, a Quem devemos adoração em Espírito e Verdade, ou sem interferência material de qualquer ordem. Nenhuma palavra, nenhuma imagem terrena jamais poderia defini-Lo, porque Ele, o nosso Pai Divino, é o INEFÁVEL. Sua Luz, Sua Glória e o Seu Poder, quando vistos e vividos pelos grandes místicos, fê-los dizer que nada jamais poderá ser dito, como definição de Deus! Quem isto alcançou, afirma com razão que somente ao que isto alcança é dado sentir a Onipresença Divina; e que falar não adianta, porque o INEFÁVEL deve ser atingido e vivido e não falado ou comentado, apenas;

2 — A CRIAÇÃO, constituída de Espírito e Matéria. A Matéria começa na gama das energias, entra na gama dos fluidos e vai se condensando, entrando nas gamas dos líquidos e sólidos. As densidades e intensidades variam profundamente, na constituição dos mundos e dos corpos em geral; porém, é serva do Espírito, jamais deve ser adorada ou tida como se fosse mais do que ele. Na Terra ou nos infindos mundos, deve ser apenas bem usada, jamais adorada. Quanto ao Espírito, seja na Terra, ou onde quer que seja, sua finalidade é crescer em si mesmo, evoluir, atingir o grau crístico;

3 — A EVOLUÇÃO é processo normal até mesmo para a Matéria, que vem da condição infra e vai marchando para o estado ultra. Poucos sabem disto, mas é verdade simples. Quanto ao Espírito, vem de antes de habitar a Matéria densa, atravessa os reinos e as espécies, e, depois de ingressar na espécie hominal, evolui em caráter inteligente, até atingir grau de unidade vibratória com a DIVINA ESSÊNCIA, que é o grau crístico ou ideal. Os mundos, as vidas, o tempo, o espaço, as condições e as situações, concorrem para a sua evolução;

4 — O PROCESSO EVOLUTIVO importa no trabalho interior, na edificação do Reino do Céu que cada um tem dentro de si mesmo e que, como o ensinou Jesus, não virá com mostras exteriores. Portanto, compreenda-se a função dos fatores mesológicos expostos em síntese no ponto 3. Uma vez que Deus, a ESSÊNCIA PRIMEIRA, em si mesma tudo se engendra, sustenta e determina, cumpre que se dê o devido respeito ao que dizemos ser relativo, sem ser o Espírito, por ser aquilo de que o Espírito faz uso, a fim de se ir cristificando. Quem não sabe honrar a tudo quanto o Pai Divino colocou diante de si, para servir de instrumento evolutivo, certamente não sabe honrar o Pai Divino;

5 — A VERDADE ABSOLUTA é constituída de Deus e de Suas leis regentes. Ao mais, tudo costuma-se chamar VERDADE RELATIVA. É impossível ao Espírito evoluir, e atingir o grau crístico, ou de sintonia vibratória com o Pai Divino, sem ser por meio ou através de tudo aquilo que constitui a VERDADE RELATIVA. Nisto importa o máximo de atenção, porque disto é que deriva o saber amar a Deus, a si próprio e ao próximo. Amar ao próximo não é apenas reconhecer nele as mesmas razões de ORIGEM, EVOLUÇÃO e FI226 Osvaldo Polidoro NALIDADE; é, antes de mais nada, fazer tudo pela sua melhora em geral;

6 — A LEI DE DEUS, ou Código Divino, é o reflexo intelectual da LEI DE EQUILÍBRIO CÓSMICO. Ela tem três sentidos e por eles dá testemunho da MORAL, do AMOR e da REVELAÇÃO. Para executar o Primeiro Mandamento, ou amar a Deus em Espírito e Verdade, cumpre que o Espírito se tenha elevado à condição de Espírito e Verdade; isto é, cumpre que tenha feito toda a escalada biológica. Os demais nove Mandamentos são o caminho, a trilha a seguir, pois quem não ama ao próximo não pode dizer que ama a Deus. Ninguém olvide, portanto, que para viver conforme a Lei de Deus, importa que se tenha feito toda a escalada evolutiva ou biológica. E quanto ao terceiro sentido, é aquele que afirma ser a REVELAÇÃO o instrumento de advertência, ilustração e consolo, pois ela sempre foi transmitida e retransmitida através dos anjos, almas ou espíritos. Como lembrete, fica dito que a Lei de Deus é conhecida desde os mais remotos Budas, tendo nos dias de Moisés havido mais um fenômeno de retransmissão;

7 — O CRISTO é grau cósmico, pertencendo a ele todos aqueles Espíritos que ultrapassaram as obrigações reencarnacionistas. Havendo o conceito de Sete Céus e mais um, o que seria oitavo é que é o Céu dos Cristos, porque está fora das injunções planetárias. Eles guiam mundos, mas já estão fora das suas leis tangentes; quando reencarnam é de espontânea vontade;

8 — O CRISTO PLANETÁRIO é Aquele Espírito já pertencente ao grau crístico e que foi designado para tutelar um mundo ou Planeta. Jesus é o Cristo da Terra. A função dos Cristos é sempre condizente com a hierarquia do Espírito e Sua delegação planetária. Em questão de MORAL, AMOR e REVELAÇÃO, devem ser considerados de maneira transcendente, dispondo de valores e poderes que refletem a condição do Espírito unido ao Pai Divino. É impossível, em palavras, descrever o que realmente sejam e podem os Cristos Planetários, embora sendo sempre servos e não senhores da Lei. Adiante teremos as explicações sobre a função messiânica de Jesus, o Cristo terrícola, quando encarnado e representando a Palavra ou o Verbo Divino;

9 — OS GRANDES INICIADOS foram todos precursores do DIVINO MESTRE, Daquele que veio rasgar o Véu de Isis, ou abrir as portas dos Cenáculos Esotéricos. O que Jesus deveria fazer foi profetizado muito antes, até mesmo milhares de anos antes, e assim o executou, quando realmente veio. Todavia, fica saliente, tanto os Budas, como Rama e os Vedas, somando ainda Hermes, Zoroastro, Crisna, Orfeu e os Patriarcas hebreus antidiluvianos, bem assim como os de após dilúvio, e mais Moisés e os Profetas, todos foram uniformes quando trataram da MORAL, do AMOR e da REVELAÇÃO, os três sentidos inamovíveis da Lei de Deus;

10 — O BATISMO DE ESPÍRITO, ou REVELAÇÃO tornada ostensiva a toda carne, tal foi o que Jesus veio trazer, como função missionária. A Graça da REVELAÇÃO é que motiva o conhecimento da Verdade que livra; isto é, das leis regentes que, uma vez observadas, tornam o Espírito harmônico e feliz. O livro intitulado “LEI, GRAÇA E VERDADE”, contém os elementos informativos que bastam para qualquer pessoa conhecer a Excelsa Doutrina deixada por Jesus;

11 — A REVELAÇÃO, cultivada nos moldes do Cristo, como expõe o livro supracitado, informa totalmente sobre os problemas da imortalidade, evolução, responsabilidade, reencarnação, comunicação e habitação universal do Espírito. Quem ler os livros “LEI, GRAÇA E VERDADE” e “ESPIRITISMO, A DOUTRINA INTEGRAL”, certamente ficará ciente dos fundamentos gerais da Excelsa Doutrina deixada pelo Cristo;

12 — O PENTECOSTE foi início da Igreja Viva do Cristo, que ficou funcionando com feição humana de caráter normal. Os dois livros acima citados estão fartos de elementos informativos a tal respeito;

13 — A NECESSIDADE tange o Espírito, em todas as fases evolutivas. Em muitos casos, a NECESSIDADE toma a feição de DOR, tanto mais obrigando a conhecer e a solucionar problemas da VERDADE e do BEM. Ninguém deveria fazer confusão entre os fenômenos NECESSIDADE, DOR e EVOLUÇÃO, embora seja exato que andem paralelas na vida do Espírito, até o dia em que este, tendo atingido a PERFEIÇÃO, à custa de se fazer PURO e SÁBIO, as tenha deixado para trás ou ultrapassado;

14 — PUREZA E SABEDORIA, eis do que é feita a PERFEIÇÃO! Entretanto, quem poderia vir a ser PURO e SÁBIO, sem prezar o AMOR e a CIÊNCIA? Quem tiver vontade de ser realmente cristão, que quer dizer adepto ao programa auto-cristificador, nunca deixe de levar a sério estas palavras: MORAL, AMOR, REVELAÇÃO, CIÊNCIA, PUREZA, SABEDORIA e PERFEIÇÃO. Porque elas significam LUZ, GLÓRIA e PODER, em virtude de refletirem a UNIÃO com o PAI DIVINO;

15 — ERROS E ANOMALIAS, eis do que estão fartos os mundos inferiores, quer seja no plano espiritual, quer seja no plano material. As alterações éticas e estéticas tanto podem se apresentar num como noutro dos planos, e muitas vezes nos dois, por causa da imperfeição geral. As formas perfeitas ou simétricas e as condições éticas de elevado teor, somente são possíveis com a evolução. Nos mundos inferiores, material e espiritualmente, por todas as partes se notam os erros e as anomalias; por todas as partes, a carência de EVOLUÇÃO e de PERFEIÇÃO; por todas as partes a NECESSIDADE a tanger o Espírito, a fim de que ele procure solucionar o problema da VERDADE e da LIBERTAÇÃO;

16 — LEI E JUSTIÇA, eis as FORÇAS DIVINAS que se ocultam nas profundezas da alma, obrigando no sentido de libertação final, por superação da ignorância e do erro! Quem chega a conhecer as leis regentes e a viver para o AMOR, esse é que veio reconhecer a LEI e a JUSTIÇA, tornando-se harmônico com o PAI DIVINO. Ele dirá, em qualquer tempo e local, que a Deus ninguém irá, sem ser através das leis que regem a Criação. Porque chegou a saber que Deus não é particularista, que a Lei não é sectária e que a Justiça não tem parentes; sim, ele atingiu aquele ponto ideal, em que pode dizer que a libertação vem do conhecimento e do cultivo da Verdade;

17 — CRISTIANISMO é modelismo, é exemplismo de como se cumpre a Lei. Por mais que se fale, poucos se aprofundam naquilo que a Lei significa, como testemunho da MORAL, do AMOR, e da REVELAÇÃO. Como Doutrina, partindo dessa chave, é certo que fará conhecer todas as verdades decorrentes ou consequentes. Os capítulos quatorze, quinze e dezesseis do Evangelho segundo João; os capítulos um e dois do Livro dos Atos; e os capítulos doze, treze e quatorze, da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios demonstram o que foi o Cristianismo primitivo. Convém notar, entretanto, que o Cristo é Modelo Total, quer do Espírito divinizado, quer da Matéria sublimada. Representa o que foi infra e se elevou ao que é ultra; e é por isso que afirmamos que o Cristianismo Histórico irá aos poucos se transformando em Cristianismo Cósmico. Não é terrícola, é universal, porque representa o Espírito e a Matéria vitoriosos, cada qual no seu devido modo de ser ou plano;

18 — A CORRUPÇÃO DO CRISTIANISMO deu-se no quarto século; a Doutrina do Caminho, como se chamava, e que tinha fundamento na MORAL, no AMOR e na REVELAÇÃO, teve que ceder o lugar, tangida pelas armas romanas. Ao que dali em diante passou a se chamar Cristianismo — clerezias, idolatrias, farsas, ritualismos, fingimentos, comercialismos, despotismos, inquisições; tudo quanto foi materialismo, animalismo e despotismo sanguinário, tudo andou passando por Cristianismo;

19 — A RESTAURAÇÃO DO CRISTIANISMO começou pela grande reunião havida no mundo espiritual, tutelada pelo Cris233 O Mensageiro de Kassapa to Planetário, que disse ser hora de serem iniciadas as preliminares da RESTAURAÇÃO. Por isso é que o mundo viu criaturas como Wicliff, Huss, Joana D’Arc, Lutero, Giordano Bruno. Porque a RESTAURAÇÃO tem caráter de processo evolutivo e não de medida executada total e repentinamente. Era necessário vencer a CORRUPÇÃO aos poucos, e com muito custo, porque os corruptos tinham todos os trunfos mundanos em suas mãos, em nome de Deus, da Verdade e do Cristo. Todos sabem quanto foi custoso ir triunfando, ir conseguindo liberdade de culto, tradução da Escritura e divulgação pelo mundo; todos sabem quanto sangue custaram os trabalhos preliminares da RESTAURAÇÃO;

20 — O ESPIRITISMO é o mesmo Caminho do Senhor, que foi o nome do Cristianismo primitivo. Tendo por fundamento a Lei de Deus, que o Cristo veio executar ou cumprir, nunca poderá estar fora da MORAL que dignifica, do AMOR que diviniza e da REVELAÇÃO que adverte, ilustra e consola. Não tem e nem jamais deverá ter o caráter de seita religiosa; basta que seja a Doutrina do Espírito da Verdade, que leva ao conhecimento das leis fundamentais e regentes, a fim de tornar o filho de Deus consciente de suas obrigações para com o Pai e para com os irmãos. Sendo a Doutrina Cósmica, estará sempre pairando acima de sectarismos quaisquer. Onde estiverem Deus, a Verdade, o Cristo, a Moral, o Amor, e a Revelação, ali estará o Espiritismo, a Doutrina Integral, sem clerezias, sem dogmas, sem limitações evolutivas. Ele tem Deus por Objetivo, tem a Lei por Estrada, tem o Cristo por Modelo Cósmico, tem o Universo por Habitação e a Perfeição por Finalidade. Por isso mesmo, o espírita deve ser simples, humilde, trabalhador e vigilante, a fim de não se tornar comodista, conchavista, sectário ou participante de conchavismos religiosistas. Quem liberta é a Verdade executada e ninguém deve deixar-se iludir pelos engodos que o mundanismo religiosista não cansa de oferecer. Aquele que sabe não vir o Reino do Céu com mostras exteriores, esse faz como o fizeram todos os Grandes Iniciados, a quem o Cristo veio amalgamar em uma só DIVINA INICIAÇÃO — ele conhece, e espera confiante no trabalho, porque sabe que a cada um será dado segundo as suas obras.

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O Mensageiro de Kassapa, p. 221 a 234

Espiritismo, a Doutrina Integral