Aula 5 – Responsabilidade e Aplicação dos Dons Mediúnicos – Parte 2

Comunidade de Cultura Divinista – Instituto Divinista

 

Apresenta:

Curso de Desenvolvimento Mediúnico

Aula 5:

Responsabilidade – Parte 2

Aplicação dos Dons Mediúnicos

 

Sobre erros humanos

“Existem, pelo menos, três condições de erro:

– O erro por negligência, quando a criatura pouco sabe, e usa mal do pouco que sabe, por desconhecer o montante de efeitos calamitosos, no porvir dos tempos, das vidas e das provas expiatórias;

– o erro espontâneo, quando a criatura, por não ter conhecimento de causa, pode produzir o mal, pensando que está produzindo o bem.

Virá a responder, é claro, mas lhe será levado em conta a ignorância e o bom ânimo.

– o erro proposital, calculado, daquele que se deixa arrastar pelos aranzéis do mundo. Este erro será julgado a rigor, porque mais será exigido, como o ensinou Jesus, daquele que mais conhece.”

Lei, Graça e Verdade – pág. 129

“Tanto quanto se pode errar por negação, pode-se também errar por excesso de otimismo.

Já assinalamos, no início, com letras maiúsculas, como agem as Virtudes Básicas – sem preferências e sem prevenções de ordem particular!

Não seja, pois, criatura alguma nem quente nem fria em extremo, procurando manter o equilíbrio, o meio-termo, por constituir a chave dos melhores êxitos.

Repetimos: precipitações e extremismos valem como provas de ignorância das leis fundamentais e dos recursos normais.

Quando o espírito é de formação psicológica normal, equilibrada, o meio-termo oferece-lhe elementos de função evolutiva, também simples, também normal.”

O Pentecostes – pág. 127

“Não te mortifiques, trabalhe, antes, porque a luta na intimidade dos indivíduos é necessária. Antes de selecionar no exterior, cumpre fazê-lo no íntimo.

Antes de julgar, mais convém cooperar.

Isso que tens visto no todo humano, e que te custa tormentas e terríveis presságios, nada mais é do que a soma dos movimentos individuais e íntimos, no rumo da edificação, do aperfeiçoamento final.

Lei, Graça e Verdade – pág. 20

“Ensine-se, portanto, aquilo que é necessário ensinar. Que os mais sábios ofereçam os melhores exemplos. E a Lei dará, a cada um, segundo o seu merecimento.

Em face do conhecimento da Verdade, coisa bem difícil é um irmão julgar o outro, qualificando-o superior ou inferior, capaz ou incapaz.

A justa medida, pois, é aquela que contém o melhor conhecimento e o mais puro exemplo.

O que passar disso, embora seja até mesmo bem intencionado, pode conter grande falha e vir a custar severos constrangimentos.

De resto, quem vier a conhecer a Verdade, faça coisas de bom conhecedor. Se vier a cometer faltas, não atire a culpa sobre terceiros. Quem é capaz de tomar iniciativa de conhecer, que se responsabilize pelo seu mesmo proceder!”

Lei, Graça e Verdade – pág 127 e 128

Espera o teu irmão o tempo certo; mas, se ele fizer questão de estacionar ou agir mal, deixa-o e caminha tu para frente, porque a DIVINA JUSTIÇA sempre observará o esforço de cada filho de Deus, para recompensá-lo”.

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas – pág. 168

Sobre vaidades mediúnicas

“Acredito que poucos médiuns passarão pelo mundo, sem se verem envolvidos pela peçonha da presunção da vaidade mediúnica.

Ciúmes e vaidades, e muitas vezes faltas ainda mais graves, deveriam de provas pelas quais devem mesmo passar, pois todo aquele que pretende ser o iluminador das consciências alheias, deverá provar que para consigo mesmo não é menos vigilante

Alguns dos apóstolos, antes mesmo de imaginar sequer nos trabalhos e nas lutas porvindouras, pois tudo ainda pesava nas responsabilidades de Jesus, já faziam presunçosos pensamentos sobre qual deles seria o maior no Reino do Céu…

Enquanto isso o Divino Modelo, afirmava que Sua obrigação era servir, e não ser servido.”

Confissões de Um Corruptor – pág 84

“Embora sejam muitos os entraves, que dificultam a realização do Cristo Interno, temos o Egoísmo e o Orgulho como sendo os maiores inimigos do homem.

Estes inimigos é que quase sempre movimentam os outros, fazendo o homem fracassar nos trabalhos internos de edificação crística.

Bem podem avaliar a questão, observando que o Cristo, não tendo sequer onde reclinar a cabeça, recebeu a crucificação das mãos daqueles que pareciam feitos de Egoísmo e de Orgulho.

Moral é harmonia, Amor é sublimação e Revelação é fonte informativa; quem quiser, portanto, aprender com Cristo externo, saberá como se guiar para realizar o Cristo interno.

E se bem querem saber, a Lei de Deus não ensina a procurar religião nem a cultivar sectarismo algum; ela quer o homem íntegro, decente, cultivador de seus três sentidos, que são os necessários, que são os intransferíveis.”

Bezerra de Menezes e Narrativa Iniciada – pág. 49

“Entretanto tal não se passa com o orgulho, pois este fere frontalmente as virtudes latentes da centelha espiritual, que carece de evolver, que necessita de luz e de trabalho.

O orgulho engendra vaidades e comanda toda e legião de outros defeitos; o orgulho cega a criatura em face de suas prementes necessidades, chafurdando-o nos abismos trevosos, enquanto lhe faz parecer que é mais do que os outros! (..)

Egoísmo e orgulho, quando articulados, cavam abismos e descidas aos hediondos países do pranto e ranger dos dentes, na palavra de Jesus Cristo.

E a Terra é um mundo assaz inferior, onde os perigos armam laços e tocaias a seus habitantes, pelo fato de serem tardos de coração e fartos de malícia, francos de reais conhecimentos e fortes de presunção.

Verdades Imortais – pág. 76 e 77

Dor e Sofrimento

A dor, como fenômeno mecânico deve ser estudada e eliminada, pela base. Nunca poderia ser mais que consequência de maus feitos, de desiquilíbrio. Logo, nunca será flor e nem brinde do céu.

É apenas o testemunho da falta. Cumpre, pelo sintoma, ir à causa e repará-la.

O bonito está no agir com inteligência, com esmero, no sentido de liquidá-la o mais pronto”.

A Caminho do Céu – pág. 44

“Para quem cair ou desviar-se:

Levantar-se e retomar o caminho… Muito merece o pecador que muito se arrepende! Mas em obras, não em discursos ou aparências…

Fácil:

Fazer discursos, apresentar, querer mandar nas consciências alheias…

Difícil:

Dar dignos frutos pelo exemplo…”

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas – pág. 85

O dolo entra sorrateiramente pelos meandros do caráter humano. Uma vez preso o homem do erro, ou da fraqueza, que o inibe de triunfar, automaticamente lhe vem dos fundos do caráter viciado um amontoado de infelizes desculpas.

Então qual criança manhosa, sopesa suas falsas razões, valoriza ao extremo suas dores, faz alarde de suas mínimas vantagens.

Se chegar a ser um homem culto, capaz de trançar ideias, de alinhavar concepções, então, por força do peso moral que não tem, em virtude do lastro de erros que representa, tudo faz para que o tomem como vítima do mundo e talvez como um santo.

No fundo, entretanto, é apenas uma vazante dos erros antanho cometidos, das superstições recalcadas, dos idolatrismos milenarmente vividos.

Apenas, para diferenciar, apresenta suas falhas de modo mais técnico, escalonando teorias, números e fórmulas que nada provam, por não se verem nelas refletidas as contingências do homem ou da humanidade.

O senhor vive a pensar nessas questões?

Sim. Para não valorizar em demasia os próprios feitos. Com um pouco menos de autopoliciamento, o homem vive uma vida comum, na altitude de suas concepções, pelos estudos que pode adquirir, e, entretanto se julga mais e melhor do que o seu próximo.

()…Tudo comum, tudo normal, enquanto não se lhe meter na mente que é uma vítima do mundo e dos companheiros de jornada; se isto lhe ocorrer, ou lhe fizerem ocorrer, então passará a se julgar um missionário, um meio-cristo, um sofredor da causa humana. Repare que disso há muito…”

Uma Visão de Cristo – pág. 147 e 148

Lei do Movimento ou Progresso

“Todos vêm surgindo das gamas inferiores da vida, e cada qual, à medida que se torna mais consciente, deve empreender a luta contra a inferioridade. É para a frente que se deve olhar, não para trás. As glórias finais são psíquicas e não instintivas.

Compreenda cada qual o que tem, e aquilo que lhe falta, sopesando severamente a necessidade de amar cada vez mais porque fora do amor não há vitória de fato. Antes de elogiar a dor, faça-se alguma coisa por eliminá-la.

Uma nova era surge para a humanidade, reclamando mais Amor, mais Ciência, muito mais sinceridade do homem para consigo mesmo.

Desculpas falazes não levantam o Reino de Deus no íntimo do homem! Ou se arranca o mal desde a sua raiz, ou se faz obra de tolo encobrindo-o com dísticos piegas e desculpas de falsas observâncias.

Uma Visão de Cristo – pág. 147 e 148

Não se teçam elogios às punições, que isso significa ignorância ou covardia; antes meus amigos, procuremos sondar-lhes as causas, descobrir-lhes os motivos, encetando luta fundamental a fim de liquidá-las pela base.

É hora de darmos conta, também, e acima de tudo, daquilo que os milênios de fé viciosa erigiram!

Enfrentar a realidade, face a face, e reconhecer tão profundos e recalcados erros, e terçar as armas do espírito com o fito de vencer, pode ser porventura deprimente para alguém?”

Uma Visão de Cristo – pág. 139

“Aquele que meter a mão ao arado, não olhe para trás”.

Quem olhar para trás, ou recuar, estará apenas dificultando, atrasando a marcha evolutiva do Cristo Interno. Estará fazendo contra si, pessoalmente, aquilo que nenhum inimigo exterior poderia fazer.

Convém, portanto, enfrentar o problema da evolução consciente, ou intelecto-moral, com todo o critério, sem exageros, sem precipitações, sem fanatismos sectários.”

Lei, Graça e verdades – pág. 126

Marchai para o Grau Crístico

O Cristo Interno deve ser elaborado segundo a Divina Configuração do Cristo Externo; para isso é que o Pai Divino, em tempos apropriados, envia Cristos ou Divinos Modelos às humanidades em evolução.”

A Volta de Jesus Cristo – pág. 163

Entre o Pai e o filho a distância é de ordem vibratória e terá que ser vencida, custe mais ou custe menos.

A marcha para o íntimo, a marcha no rumo do AMOR e da SABEDORIA, deve ser encarada com todo o rigor possível.”

Bezerra de Menezes e Narrativa Iniciática – pág. 54

Chega de adular e pedir! Chega de bajular e reclamar! Basta de sugerir a Deus que seja ou se faça de Bom, Justo, Misericordioso, etc.!

Vamos tratar de compreender, que nós é que nos devemos lançar a essas VIRTUDES, descobrindo-nos em nós mesmos!

Deus é em tudo e em todos a BASE ESSENCIAL, não deixando jamais de ser IMUTÁVEL, diga ou pense o homem como quiser, peça ou não a Deus se faça JUSTO, AMORAVEL, etc.

O homem precisa dar-se ao culto das virtudes inatas, que tem por dever fazer aflorar, e não viver a pedir, a clamar, enfim, a proceder como blasfemo, pois quem pensa precisar Deus dos seus avisos, por certo, que blasfema!

Ignorar seus gloriosos dons inatos e viver a acusar a Deus, isso caracteriza o religioso em geral! Contra isso devemos brandir nossas armas intelectuais revolucionárias…”

Um Médium de Transportes – pág. 92 e 93

Virtudes Divinas a serem desabrochadas e praticadas:

Tolerância

Cooperação

Ponderação

Humildade / Simplicidade

Paciência

Aceitação