Aula 6 – Amor e Sabedoria

Comunidade de Cultura Divinista – Instituição Divinista

Apresenta:

Curso de Desenvolvimento Mediúnico

Aula 6:

Amor e Sabedoria

 

“Amai vos uns aos outros”

“E, para todos os efeitos, lembra-te de que o Amor é o instrumento máximo de elevação consciencional.

Nos mundos inferiores é assim, pois as sabedorias do homem, muitíssimas vezes, têm-no lançado nos abismos de pranto e ranger dos dentes.

O Amor é singeleza, bondade, humildade, perdão, renúncia, trabalho amoroso e vida plena.

A sabedoria humana tem grudado o homem ao mundo, e por muito tempo ainda o fará, mas o Amor tem-no atirado e atirará, no rumo do Céu.”

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas -pág. 126

“Aprendemos com o Princípio Emanador. Olhem a Terra com olhos de ver, procurem penetrar o porquê de tudo, e em tudo descobrirão Amor e Sabedoria.

Deus não está longe, Deus está no âmago profundo de tudo e todos.

Quem marcha para seu próprio interior, através de elevados sentimentos e alevantados saberes, força contato com Sagrado Princípio e torna-se poderoso.

O grau crístico, como o conhecemos na Terra, esse é o grau sintônico por excelência. Todavia, fica dito, não é apenas uma questão de teoria, de alcance passageiro, de realização estática mais ou menos prolongada, como acontece com certos místicos, principalmente com alguns escritores espiritualistas.

O ponto crístico de fato é aquele curtido através de vidas e mais vidas, é aquele construído no contato direto com as grandes provas, onde a grandeza de alma se revela em rasgos de paciência, de tolerância e de renúncias.”

O Grande Cisma – pág. 43

E como a evolução interior obriga a mais responsabilidades, no uso próprio e de tudo aquilo que venha a descobrir fora, eis que o sentido moral da vida se impõe, não apenas para efeito de equilíbrio na movimentação social entre irmãos, mas também para recomendar a bondade, a renúncia, o gosto de praticar o bem, acima de interesses quaisquer.

Agir com justiça é uma coisa, e agir com amor é outra coisa.

A rigorosa justiça reparte tudo com rigor, enquanto o amor dá de si tudo quanto pode, sem visar devoluções ou agradecimentos.

Está no Velho Testamento: “Misericórdia quero, e não sacrifício, diz o Senhor.”

Textos Divinos III – pág. 272 a 285

“Hoje conheço a força do pensamento e sei como faz bem pensar em coisas boas se manter preocupações elevadas, de paz e amor.

Amar os maus é uma necessidade tão grande como abominar o mal.

Nunca poderemos ser felizes enquanto conservarmos dentro de nós uma parcela do mal, seja sob qual forma se apresentar: rancor, egoísmo, ressentimento, inveja, preguiça, etc.

É preciso amar, amar constantemente. A princípio isto não é fácil mas, pela oração, chegaremos a descobrir motivos para amar o próximo.

Começa-se orando por aqueles a quem amamos de verdade, passando depois aqueles que nos fizeram mal, perdoando-os e desejando-lhes felicidades.

Este ato de caridade projeta uma antena luminosa às mais altas esferas, por onde descem fluidos sublimes.

Além disso, a boa disposição atrai os agentes do bem e da paz que, aos milhares, cruzam o espaço para auxiliar os que se esforçam pelo bem.”

As Margens do Mar Morto – pág. 59

“Resta aqui prestar homenagem ao Bem-Fazer, ao Amor posto em prática nos atos sociais; porque aqueles que tenham exercitado a Bondade, se perdem na certa com as idolatrias, ou com os escapulários comprados à guisa de absolvições, ganham na certa pelo Amor posto em prática.

Tudo é questão de atingir o devido grau de compensação vibratória, de movimentar no bom sentido a lei do peso específico.”

A Volta de Jesus Cristo – pág. 180

“Mas, aquele que compreende a importância do Amor, vivendo para as boas obras, tem tudo isso ao seu dispor, e mais os grandiosos hospitais e laboratórios do mundo espiritual, para onde serão conduzidos, em duplo, ou duplos, para tratamentos.”

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas – pág. 138

“O Cristo, por exemplo, que mandou perdoar setenta vezes sete vezes; que Se ofereceu em sacrifício total; que pronunciou o Sermão da Montanha; que, enfim, foi Amor vivido.

Ele mesmo mandou não atirar dádivas aos cães e aos porcos; Ele mesmo mandou atirar contra os rebeldes até o pó das alparcas, Ele mesmo mandou pôr fogo na cabeça dos adversários através da oração feita em favor deles.”

A Volta de Jesus Cristo – pág. 120

“Antes de tudo, é preciso usar ao máximo a inteligência e a consciência, a razão e o sentimento.

Para sentir é preciso também compreender, e vice-versa. Só assim poderemos amar ao próximo como a nós mesmos.”

As Margens do Mar Morto – pág. 51 e 52

“Sabedoria e Conhecimento”

A Sabedoria está no usar certo o elemento ou recurso certo, na hora certa e para o fim certo.

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas – pág. 183

O saber é o acúmulo de experiências, assim como a santidade é o acúmulo das virtudes.”

Reencontro no Céu – pág. 21

Inteligência e Razão

É o produto da imensa caminhada pelos escaninhos anteriores, e, no corpo astral, carro da alma ou perispírito da centelha, se caracteriza pela elaboração cada vez mais perfeita do cérebro.

É a entrada na verticalização em geral do espírito, marchando lentamente para a intuição, a união com o Princípio ou Deus, na intimidade profunda.”

Textos Divinos I – pág. 113

Intuição e Instinto

Instinto:

Subsistência, sexo, defesa da prole etc.

Assim começa a fase dos movimentos instintivos, dos impulsos primitivos, e vai crescendo, marchando para a razão, a inteligência, o raciocínio, o cálculo etc.

Intuição:

Não é faculdade mediúnica, como erradamente muitos supõem, pois é patrimônio adquirido, mérito conquistado, produto da evolução feita, do grau hierárquico atingido etc.

Como tudo obedece à lei das gamas, dos infinitesimais graus a serem atingidos, a intuição é o processo final de integração da centelha na Unidade Divina.

Textos Divinos I – pág. 114

Discernimento

“A lei da dialética em tudo reina, a força dos contrários embeleza o universo!

Graça a ela, podemos analisar e discernir, confrontar e deduzir, vindo a amar o profundo mecanismo das leis divinas.

Graças ao poder da dialética, ou da força dos contrários, podemos pensar muito e muito avançar, procurando discernir, até onde possa ir o livre arbítrio, e quando deixe de ser atuante o Supremo Determinismo.

Sabendo que tudo é parte do Supremo Determinismo, ficamos, então, mais credenciados para respeitar religiosamente ao poderoso direito de relativo livre arbítrio.”

Reencontro no Céu – pág. 17

O homem, para entender, precisa fracionar!

Para fracionar, só apelando para o senso discernitivo. E discernir sem ser por etapa, será do poder humano?

É certo existirem no mundo uns crentes em si mesmos, uma certa classe que pensa com isso fazer mais e melhor; porém, no fundo desse cabotinismo, saiba-se, está sempre alguém que dele fez mercado ou meio de vida.

De resto, todo homem deve gostar de progredir, uma vez que sua rota natural é a do progresso; sem esse desiderato, só mesmo focalizando o homem pela objetiva do taradismo.

E quem fala hungido por uma tara qualquer, por um vício extra recalcado, não vale por um homem!”

As Margens do Mar Morto – pág. 94

“A mania do complexo atrai as mentes novatas, assim como o gosto pela síntese coroa o pensamento dos espíritos mais evoluídos.”

A Volta de Jesus Cristo – pág. 222

Bom Senso

“Que a Era Cósmica convida todos os filhos de Deus para um encontro com o Bom Senso, a fim de atender a Jesus Cristo, cuja bandeira branca, tendo no centro escrita a palavra Amor, convida ao abandono dos preconceitos em geral, para que o Reino de Deus possa desabrochar no íntimo de todos, marcando a entrada destes Planeta no âmbito de outras dimensões vibratórias

A Volta de Jesus Cristo – pág. 205

O Supremo Documento

Eu sou o Senhor teu Deus, não há outro Deus.

Não farás imagens quaisquer, para as adorar.

Não pronunciarás em vão o nome de Deus.

Terás um dia, na semana, para descanso e recolhimento.

Honrarás pai e mãe.

O Supremo Documento

Não matarás.

Não cometerás adultério.

Não furtarás.

Não darás falso testemunho.

Não desejarás o que é do teu próximo.

O Supremo Documento

“Pergunta, muito e sempre, aos semelhantes, sobre as sabedorias relativas; mas, para efeito de CONDUTA MORAL, pergunte cada um a si mesmo, na hora de agir em sociedade, se está com a Lei e com o Cristo.

Porque, depois de ter praticado a ação, boa ou ruim, a reação da Justiça Divina será completa, para a paz ou para a tormenta. Quem age registra em si mesmo, porque é juiz em causa própria, saiba ou não, queira ou não, goste ou deixe de gostar.”

Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas – pág. 121

Três Sentidos da Lei de Deus

1 – A Moral absoluta que contém, cuja extensão vai à adoração de Deus em Espírito e Verdade, fato que implica na evolução total da mônada espiritual, ou  sua integração no grau crístico ou cósmico, acima de mundos e de formas, pois isso representa ultrapassar a lei de reencarnação ou de sujeição às injunções planetárias;

2 – O Amor que encerra, para todos os efeitos a síntese das conquistas evolutivas, o maior dos instrumentos de edificação, pois começando humano, confinado ou restrito ao mundo de relações humanas, ele irá crescendo, irá se avolumando, até realizar na mônada espiritual a obra de sintonia ou de união com o Pai Divino;

3 – A Revelação que lhe foi o veículo, pois a Lei foi várias vezes transmitida e retransmitida, no curso dos tempos e das raças.

Em sua unidade, portanto, a Lei de Deus contém três sentidos inamovíveis, que são a Moral, o Amor e a Revelação. Em matéria de Doutrina, conseguintemente, a mais perfeita será sempre aquela que mais se aproxima da Lei e do Divino Modelo apresentado por Deus, para servir de Caminho, Verdade e Vida.”

Moral, Amor e Revelação – pág. 37

O Sentido moral da Vida

Na Unidade Fundamental, ou Deus, ou Pai Divino, tudo está. Naquilo a que chamais Criação (que realmente é apenas emanação, pois Deus nada tira do nada, mas de SI MESMO), é que vão se evidenciando as chamadas Virtudes Divinas, ou qualidades, ou valores, ou lá como queirais denominar, porque, como já dissemos, conceituar é direito vosso, para uso vosso, em questões de investigar, encontrar valores, denominar e aplicar, em benefício de vossas necessidades.

Jamais poderia a centelha espiritual evoluir, no seio dos mundos e intermundos, sujeita às mais complexas conjunturas ambientais ou mesológicas, sem vasculhar as leis e os elementos de que está circundada, e assim vir a usá-los, ou aplicá-los, em benefício próprio e dos circunstantes.

Simplesmente, importa que pensem nisso: Que poderia faz a centelha espiritual, para crescer em si mesma, ou desabrochar o Cristo Interno, sem procurar em si e no ambiente exterior, tudo o que há de leis, elementos e fatos?

E como a evolução interior obriga a mais responsabilidade, no uso próprio e de tudo aquilo que venha a descobrir fora, eis que o sentido moral da vida se impõe, não apenas para efeito de equilíbrio na movimentação social entre irmãos, mas também para recomendar a bondade, a renúncia, o gosto de praticar o bem, acima de interesses quaisquer.

Portanto, aprendei a importância do sentido moral da vida através da mais elevada noção de comportamento bom, lembrando as palavras do Divino Molde :

Dai dignos frutos pelo exemplo.”

Virtudes Divinas a serem desabrochadas e praticadas:

Perseverança

Autossuperação

Autoestímulo

Temperança

Determinação

Probidade